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qua, 12 de jun 08:32 (há 8 dias)
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Quarta-feira, 12 de Junho de 2019.
Santo do dia: Beato Lourenço Maria de São Francisco Xavier, presbítero
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Mateus 5, 17-19
Primeira leitura: Coríntios 3, 4-11 Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios:
Irmãos, 4é por Cristo que temos tal confiança perante Deus, 5não porque sejamos capazes, por nós mesmos, de ter algum pensamento como de nós mesmos, mas essa nossa capacidade vem de Deus. 6Ele é que nos tornou capazes de exercer o ministério de uma aliança nova. Esta não é uma aliança da letra, mas do Espírito. Pois a letra mata, mas o Espírito comunica a vida. 7Se o ministério da morte, gravado em pedras com letras, foi cercado de tanta glória, que os israelitas não podiam fitar o rosto de Moisés por causa do seu fulgor, ainda que passageiro, 8quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito? 9Pois, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso há de ser o ministério a serviço da justificação. 10Realmente, em comparação com uma glória tão eminente, já não se pode chamar glória o que então tinha sido glorioso. 11Pois, se o que era passageiro foi marcado de glória, muito mais glorioso será o que permanece.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
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Salmo 98 (99)
- Exaltai o Senhor nosso Deus e prostrai-vos perante seus pés, pois é santo o Senhor nosso Deus!
R: Santo é o Senhor nosso Deus!
- Eis Moisés e Aarão entre os seus sacerdotes. E também Samuel invocava seu nome, e ele mesmo, o Senhor, os ouvia.
R: Santo é o Senhor nosso Deus!
- Da coluna de nuvem falava com eles. E guardavam a lei e os preceitos divinos que o Senhor nosso Deus tinha dado.
R: Santo é o Senhor nosso Deus!
- Respondíeis a eles, Senhor nosso Deus, porque éreis um Deus paciente com eles, mas sabíeis punir seu pecado.
R: Santo é o Senhor nosso Deus!
- Exaltai o Senhor nosso Deus e prostrai-vos perante seu monte, pois é santo o Senhor nosso Deus!
R: Santo é o Senhor nosso Deus!
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Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 17-19
- Aleluia, Aleluia, Aleluia. - Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! (Sl 24,4s);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade eu vos digo, antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no reino dos céus. Porém quem os praticar e ensinar será considerado grande no reino dos céus”.
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
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Comentário ao Evangelho por São João Paulo II, Papa
Discurso na sinagoga de Roma, 13/4/1986
«Não vim revogar, mas completar»
A minha visita hoje [a esta sinagoga] pretende constituir um contributo decisivo para a consolidação dos laços que unem as nossas comunidades. [...] Dentre as múltiplas riquezas da declaração «Nostra Aetate», do II Concílio do Vaticano, [...] a primeira é a de que a Igreja de Cristo descobre os seus laços com o judaísmo sondando o seu próprio mistério («Nostra Aetate», 4). A religião judaica não nos é extrínseca, mas, de certo modo, intrínseca. Temos com ela um relacionamento que não temos com nenhuma outra religião. Sois os nossos irmãos preferidos e até, podemos dizê-lo, os nossos irmãos mais velhos. [...]
O caminho que começámos a trilhar está ainda no início; será preciso ainda muito tempo [...] para que todas as formas de preconceito, mesmo que inconsciente, sejam suprimidas e, assim, [...] possamos mostrar o verdadeiro rosto do judaísmo, bem como o do cristianismo. [...] Desde o princípio que não é segredo para ninguém que a nossa divergência fundamental é a nossa adesão, como cristãos, à pessoa e ao ensino de Jesus de Nazaré, filho do vosso povo, do qual saiu igualmente a Virgem Maria, os Apóstolos, alicerces e colunas da Igreja (cf Gal 2,9), e a maioria dos membros das primeiras comunidades cristãs. [...] Outro tanto se diga das vias abertas à nossa colaboração, que, à luz da herança comum saída da Lei e dos Profetas, são diversas e importantes [...]: acima de tudo a colaboração em favor do homem [...], da sua dignidade, da sua liberdade, dos seus direitos, numa sociedade [...] onde reine a justiça e [...] prevaleça a paz, essa shalom desejada pelos legisladores, pelos profetas e pelos sábios de Israel. [...]
Que desta visita, da concórdia e da serenidade que já conseguimos, nasça uma fonte fresca e benfazeja que nos ajude a sarar as feridas desta nossa cidade de Roma, como o rio que Ezequiel viu sair da porta leste do Templo de Jerusalém (Ez 47,1ss). Assim, conservar-nos-emos, de parte a parte, fiéis aos nossos compromissos mais sagrados, mas também a tudo o que nos une e aproxima mais profundamente: a fé em um só Deus, que ama o estrangeiro e faz justiça ao órfão e à viúva, ensinando-nos a amá-los e a socorrê-los (Dt 10,18; Lv 19,18.34). Foi precisamente do Senhor da Tora, aqui venerado, que os cristãos aprenderam essa vontade, a de Jesus, que levou às últimas consequências o amor por ela exigido.
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