Sábado, 25 de Maio de 2019.
Santo do dia: São Gregório VII, Papa; São Beda, o Venerável, presbítero e Doutor da Igreja; Santa Maria Madalena de Pazzi, virgem Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 15, 18-21
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 16, 1-10 Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 1Paulo foi para Derbe e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3Paulo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circuncidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois todos sabiam que o pai de Timóteo era grego. 4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as decisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E recomendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em número. 6Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. 7Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplicava: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para pregar-lhes o evangelho.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 99 (100)
- Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele, cantando jubilosos!
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
- Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, ele mesmo nos fez e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
- Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!
R: Aclamai o Senhor, ó terra inteira.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15, 18-21
- Aleluia, Aleluia, Aleluia! - Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado, à direita de Deus Pai (Cl 3,1);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20Lembrai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isso eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou”.
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho por São Cromácio de Aquileia, Bispo Sermão 19, 1-3; SC 164
«O servo não é mais do que o seu senhor»
«Despiram-n'O e envolveram-n'O num manto escarlate. Tecendo uma coroa de espinhos, puseram-Lha na cabeça» (Mt 27,28-29). Foi como rei que Cristo foi revestido duma túnica vermelha, e como príncipe dos mártires, [...] porque resplandece com o seu sangue sagrado de precioso escarlate. Foi como vencedor que Ele recebeu a coroa, pois é normalmente ao vencedor que se entrega uma coroa. [...] A túnica vermelha é um símbolo da Igreja, que, permanecendo com Cristo Rei, brilha com glória régia; daí o título de «reino» que João lhe atribui no Apocalipse (1,6). [...] Com efeito, o tecido púrpura é uma coisa preciosa e própria da realeza. Embora seja um produto natural, a sua qualidade altera-se quando é mergulhado no banho de tingimento, e muda de aspeto; [...] não tendo valor por si mesmo, essa transformação torna-o precioso. O mesmo se passa connosco: sendo destituídos de valor por nós próprios, a graça transforma-nos e dá-nos valor, quando [no batismo] somos mergulhados por três vezes, como o tecido púrpura, no escarlate espiritual que é o mistério da Trindade. [...]
O manto vermelho é também símbolo da glória dos mártires, uma vez que, tingidos com o seu próprio sangue derramado, ornamentados com o sangue do martírio, brilham em Cristo como preciosa túnica escarlate. A Lei prescrevia que se oferecessem tecidos escarlate para ornamentar o tabernáculo de Deus (Ex 25,4); ora, os mártires são ornamentos da Igreja de Cristo. [...]
A coroa de espinhos que colocaram na cabeça do Senhor é o símbolo da nossa união, nós que, vindos das diferentes nações, chegámos à fé. Não éramos senão espinhos, isto é, pecadores; mas, acreditando em Cristo, tornámo-nos coroa de justiça, porque deixámos de ferir e picar o Salvador e coroámos a sua cabeça com a confissão da nossa fé. [...] Sim, antes éramos espinhos, mas [...] tornámo-nos pedras preciosas.
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