Domingo, 28 de Abril de 2019.
Santo do dia: São Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero; Santa Joana Beretta Molla, mãe de família; São Pedro Chanel, presbítero e mártir Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 20, 19-31
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 5, 12-16 Leitura dos Atos dos Apóstolos:
12Muitos sinais e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os fiéis se reuniam, com muita união, no pórtico de Salomão. 13Nenhum dos outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito. 14Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres. 15Chegavam a transportar para as praças os doentes em camas e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra tocasse alguns deles. 16A multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e pessoas atormentadas por maus espíritos. E todos eram curados.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 117 (118)
- A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Aarão agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!”
R: Dai graças ao Senhor porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!”
- “A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!
R: Dai graças ao Senhor porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!”
- Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!
R: Dai graças ao Senhor porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!”
Segunda leitura: Apocalipse 1, 9-13.17-19 Leitura do livro do Apocalipse de São João:
9Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no reino e na perseverança em Jesus, fui levado à ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus e do testemunho que eu dava de Jesus. 10No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11a qual dizia: “O que vais ver, escreve-o num livro”. 12Então, voltei-me para ver quem estava falando; e, ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. 13No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. 17Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele colocou sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o primeiro e o último, 18aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos. 19Escreve, pois, o que viste, aquilo que está acontecendo e que vai acontecer depois”.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20, 19-31
- Aleluia, Aleluia, Aleluia. - Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creram sem ter visto! (Jo 20,29);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. 24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos outros sinais, diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho por São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja 1.º Sermão para o Pentecostes (rev.)
«Soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo"»
Senhor Jesus Cristo, faz com que voltemos a ter «um só coração e uma só alma» (At 4,32), porque, nesse momento, far-se-á «uma grande calma» (Mc 4,39). Meus caros irmãos, exorto-vos à amizade e à benevolência entre vós, e à paz entre todos; porque, se tivermos caridade entre nós, teremos a paz e o Espírito Santo. Temos de ser piedosos e de rezar [...], porque os apóstolos eram perseverantes na oração. [...] Se começarmos a rezar fervorosamente, o Espírito Santo virá sobre nós e dirá: «Tranquilizai-vos, sou Eu: não temais!» (cf Mc 6,50) [...] E que devemos pedir a Deus, meus irmãos? Tudo o que for para sua honra e para a salvação das nossas almas; numa palavra, a ajuda do Espírito Santo: «Se lhes envias o teu Espírito [...], renovas a face da Terra» (Sl 104, 30). [...]
Temos de pedir essa paz, para que o Espírito da paz desça sobre nós. Temos também de dar graças a Deus por todos os seus benefícios, se quisermos que Ele nos conceda as vitórias que são o início da paz; e, para obtermos o Espírito Santo, temos de agradecer a Deus Pai que O enviou, primeiramente, ao nosso mestre, Jesus Cristo, Nosso Senhor, seu Filho [...], porque «todos nós participamos da sua plenitude» (cf. Jo 1,16), e porque O enviou aos seus Apóstolos para que no-l'O comunicassem, impondo sobre nós as mãos. Temos de agradecer ao Filho: tal como Deus, Ele envia-nos o Espírito; sendo Deus, envia o Espírito aos que se dispõem a recebê-l'O. Mas, sobretudo, temos de agradecer porque, sendo homem, nos mereceu a graça de recebermos o Divino Espírito [...].
E como é que Jesus nos mereceu a vinda do Espírito Santo? «Inclinando a cabeça, entregou o espírito» (Jo 19,30); porque, entregando o seu último suspiro e o seu espírito ao Pai, mereceu-nos que o Pai enviasse o Espírito ao seu corpo místico.
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