Sexta-feira, 08 de Fevereiro de 2019.
Santo do dia: São Jerônimo Emiliani, presbítero; Santa Josefina Bakhita, virgem; Beato Pedro Ígneo, Bispo Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Marcos 6, 14-29
Primeira leitura: Hebreus 13, 1-8 Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 1Perseverai no amor fraterno. 2Não esqueçais a hospitalidade; pois, graças a ela, alguns hospedaram anjos, sem o perceber. 3Lembrai-vos dos prisioneiros, como se estivésseis presos com eles, e dos que são maltratados, pois também vós tendes um corpo! 4O matrimônio seja honrado por todos e o leito conjugal, sem mancha; porque Deus julgará os imorais e adúlteros. 5Que o amor ao dinheiro não inspire a vossa conduta. Contentai-vos com o que tendes, porque ele próprio disse: 'Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei'. 6De modo que podemos dizer, com ousadia: 'O Senhor é meu auxílio, jamais temerei; que poderá fazer-me o homem?' 7Lembrai-vos de vossos dirigentes, que vos pregaram a palavra de Deus, e considerando o fim de sua vida, imitai-lhes a fé. 8Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje e por toda a eternidade.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 26 (27)
- O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?
R: O Senhor é minha luz e salvação!
- Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei.
R: O Senhor é minha luz e salvação!
- Pois um abrigo me dará sob o seu teto nos dias da desgraça; no interior de sua tenda há de esconder-me e proteger-me sobre a rocha.
R: O Senhor é minha luz e salvação!
- Senhor, é vossa face que eu procuro; não me escondais a vossa face! Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado.
R: O Senhor é minha luz e salvação!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6, 14-29
- Aleluia, Aleluia, Aleluia. - Felizes os que observam a Palavra do Senhor de reto coração e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Lc 8,15);
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo: 14O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: 'João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem.' 15Outros diziam: 'É Elias.' Outros ainda diziam: 'É um profeta como um dos profetas.' 16Ouvindo isto, Herodes disse: 'Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!' 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: 'Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão.' 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galiléia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: 'Pede-me o que quiseres e eu to darei.' 23E lhe jurou dizendo: 'Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino.' 24Ela saiu e perguntou à mãe: 'O que vou pedir?' A mãe respondeu: 'A cabeça de João Batista.' 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: 'Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista.' 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
- Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentárioao Evangelho por São Cipriano, Bispo e mártir Exortação ao martírio, 13
João Batista, mártir da verdade
«Tenho como coisa certa que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a glória que há de revelar-se em nós» (Rom 8,18). Quem não há de, pois, trabalhar de todas as formas possíveis para obter tal glória, para se tornar amigo de Deus, para se regozijar na companhia de Jesus Cristo e receber a recompensa divina depois dos tormentos e dos suplícios desta Terra?
Para os soldados deste mundo, é glorioso regressarem triunfalmente à pátria depois de terem vencido o inimigo. Não será glória bem maior retornar triunfalmente, depois de ter vencido o demónio, ao paraíso de onde Adão tinha sido expulso por causa do seu pecado? Trazer o troféu da vitória depois de ter abatido quem o tinha enganado? Oferecer a Deus como espólio magnífico uma fé intacta, uma coragem espiritual sem falhas, uma dedicação digna de elogios? Tornar-se co-herdeiro de Cristo, ser equiparado aos anjos, desfrutar com alegria do reino celeste com os patriarcas, os apóstolos, os profetas? Que perseguição pode vencer tais pensamentos, eles que podem ajudar-nos a superar os suplícios? [...]
A Terra aprisiona-nos com as suas perseguições, mas o Céu permanece aberto. [...] Que honra e que segurança sair deste mundo com alegria, sair dele em glória, transpondo provas e sofrimentos! Fechar por um instante os olhos que veem os homens e o mundo, para os reabrir logo a seguir para verem a Deus e a Cristo! [...] Se a perseguição assalta um soldado assim preparado, não poderá vencer a sua coragem. Mesmo que sejamos chamados ao Céu antes da luta, a fé que assim se preparou não ficará sem recompensa. [...] Na perseguição, Deus coroa os seus soldados; na paz, coroa a boa consciência.
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